Todos os psicólogos já passaram por isso... Ou ainda vão passar

Antes de contar esse segredo (que não é nenhum segredo), deixa eu me apresentar...

Muito prazer! Sou Eduarda Fonseca (mas muitas vezes chamada por Duda), tenho formação em Coaching Psychology, Tecnologia em Gestão de RH e, assim como você, Psicologia. Adoro um café com chocolate, curto uma viagem longa na estrada e amo meus dois filhos de quatro patas.

Enquanto eu começo, sugiro que você dê uma leve respirada e abra a sua mente para se questionar e perceber qual o seu “ponto cego” (o que faz com que você não aja, mesmo sabendo que pode agir).

Mais adiante, você vai entender o que estou falando...

O drama da página em branco


Você se lembra dos contratempos (quando o seu filho ou uma amiga, por exemplo, precisaram de você naquele exato momento em que você parou para se dedicar a escrever o artigo sobre educação emocional)...?

Ou das desculpas esfarrapadas (quando você recusava um convite: “Ah, que pena! Tenho taaanta coisa para fazer que não posso mais, -de jeito algum!- sair de casa...”), só que você não saía de casa e nem fazia o que precisava fazer?

E ainda aquela confusão de sentimentos (de amor e ódio ao mesmo tempo) de quando fez o seu TCC na faculdade?

Além de vários tipos de pensamentos que tomam conta da sua cabeça e até a parede se torna algo tão interessante a ponto de você não conseguir nem sair do título? Pois bem, todos já passamos pelo bendito TCC, ou alguns ainda vão passar...

Mas calma! Não é sobre o TCC que vou falar, mas sim, o que de resultado ele gerou que reflete na nossa profissão, e, mais ainda, na nossa vida.

Então, vamos lá!

Minha pesquisa aconteceu em maio de 2018, com 20 psicólogos entrevistados. O tema proposto foi: “Psicologia e Marketing: uma parceria significativa na carreira profissional dos psicólogos”.

Mas o que isso tem a ver com aquele tal “ponto cego” que falei antes? Bom, vamos por partes... Mas grave isso, ok?

Claro que eu tive muitos bons motivos para escolher este assunto, mas aqui eu resumo em uma palavra: Omissão!

Omissão


Omissão por parte dos psicólogos em divulgar o seu trabalho devido ao receio de infringir o código de ética (seja pelo desconhecimento ou sua má interpretação); pela vergonha em se expor; pelo medo de algo dar errado; por ser julgado; pela própria cultura existente da profissão; ou até mesmo pelo fato de pensar diferente dos outros.

E o grande problema da omissão é não gerar conhecimento nas pessoas de que elas podem sim serem ajudadas e, mais ainda, de que suas vidas podem melhorar com o trabalho dos psicólogos.

Falamos tanto que a Psicologia deve ser “desmistificada” para que a sociedade veja a nossa profissão como algo que pode transformar positivamente suas vidas, e não só como algo para doente ou para louco, ou ainda ser vista como o último recurso a ser recorrido (inclusive, esse foi um dos resultados da minha pesquisa).

Mas esquecemos que nós também precisamos “desmistificar” algumas coisas... Uma delas é o próprio Marketing.

Se eu perguntar a você: “- O que realmente é o Marketing e o que ele pode fazer por você e sua carreira, de fato?”, o que você diria?

Muitas vezes ele é confundido com propaganda e publicidade – isso é bem comum acontecer, e este também foi um dos resultados da minha pesquisa –, até porque não aprendemos sobre sua aplicabilidade na psicologia durante a graduação, não é verdade?!

Se pensarmos por esse lado, podemos dizer que existem vários tipos de profissionais, os mais comuns são:

1) Aqueles que são bons, mas divulgam seu trabalho de forma equivocada.

2) Aqueles que são bons, mas não divulgam.

3) Aqueles que são ruins, mas divulgam de forma atrativa.

4) (e olha só!) Aqueles que são bons, e ainda divulgam de forma inteligente, ética e atrativa, agregando valor na vida do cliente e na sua carreira profissional.

O ponto super, mega, hiper positivo é que, quanto mais falarmos sobre esse assunto, mais você poderá estar na alternativa 4.

Você quer primeiro a boa ou a má notícia? Então, vamos aos resultados...

Não temos culpa, mas temos responsabilidade


O objetivo geral da minha pesquisa era analisar se os psicólogos empreendedores entrevistados estavam ou não utilizando estratégias de marketing adequadas na divulgação de seu trabalho.

A partir dos resultados, e durante as entrevistas, ficou evidente o desconhecimento do conceito de marketing e sua aplicabilidade no campo da psicologia.

Mas isso não foi uma grande surpresa (como eu já disse lá em cima, não temos culpa se não aprendemos isso na graduação), porém, temos responsabilidade se quisermos melhorar nossa carreira e profissão como um todo – seja sobre esse tema ou qualquer outro que nos ajude – fora do contexto da faculdade e da própria área de estudo.

O que eu quero dizer com isso? Bom, existem outros meios que facilitam o alavancar da nossa atuação, e não compete a nós esperarmos que isso aconteça como uma mágica. NÓS precisamos ir atrás para conhecer o mercado e como podemos ingressar nele com maior segurança e diferenciação.

E pode ter certeza de uma coisa: Quanto mais conhecermos outras áreas, mais criatividade e inovação nós teremos! O mundo da psicologia é necessário aos nossos estudos, mas, na prática, nem tudo é só sobre psicologia, e isto precisamos reconhecer.

Pensa comigo: Você estudou por anos, se especializou em sua abordagem, continua lendo mais livros, pesquisando sobre sua atuação e blá blá blá... Mas ainda não sabe como se posicionar no mercado, gerar maior interesse do público, aumentar sua clientela e ficar emocionalmente e financeiramente realizado(a) na sua profissão.

Agora me diz: Adianta mesmo estudar só psicologia? Nisso você já é craque! Só falta o resto pra completar a jogada... Quem sai ganhando é você e as pessoas que consumirão seus serviços. Nesse caso, é ótimo um empate!

Quem é psicólogo empreendedor percebe na prática que estamos no mundo dos negócios. O mercado de trabalho exige uma relação comercial, e se não estivermos antenados em aprender esse lado profissão (além de ciência), não chegaremos ao sucesso profissional tão desejado.

Aí depende do que sucesso profissional e pessoal quer dizer pra você... Para mim, é estar trabalhando com o que amo fazer (e ganhando bem pra isso), contribuir para que as pessoas melhorem suas vidas e passem o que aprenderam adiante, ser útil com ideias e ações positivas para o mundo ser mais sustentável, e oferecer uma vida mais digna para a minha família.

Ou você vai me dizer que não quer ter sucesso?

Voltando aos resultados (com a boa e a má notícia)...

Uma nova forma de pensar o marketing - por que não?


Eu sou da seguinte opinião: O resultado final pode até ser o seu objetivo, mas o meio do caminho é o que faz você crescer. E esse meio do caminho pode ser aquele resultado que você tanto queria chegar...

Quer ver só?

Embora minha vontade fosse atingir um resultado final positivo, em que os psicólogos empreendedores entrevistados utilizassem as estratégias de marketing adequadas para divulgar o seu trabalho, na hora de compilar os dados (aqui é a má notícia!) a minha vontade não se concretizou. Pois é, o resultado deu negativo!

Mas (aqui é a boa notícia!) no andamento da conversa eles se interessaram em conhecer mais sobre o marketing e se importaram em começar a fazer a diferença com esse “novo” conhecimento.

Na verdade, esse era o resultado final que eu queria chegar! E esse resultado estava no meio do caminho... Instigar uma nova forma de pensar sobre o marketing e o que ele pode fazer por nós.

Então, aqui trago duas falas dos psicólogos entrevistados sobre sua nova percepção da parceria entre marketing e psicologia:

“O marketing é aplicável a todos os campos. Nós somos uma prestação de serviço de saúde, e vendemos a psicoterapia, portanto será consumida”.

“Importante entender que a prática é diferente da teoria. É preciso saber se vender do jeito certo, se posicionar e como abordar para ter força no mercado, senão, continuaremos sempre à margem”.

Se o marketing (esse é o atual e adequado a nossa realidade) pensa em soluções, se preocupa em atender as necessidades não atendidas das pessoas e visa agregar valor em suas vidas, assim como a psicologia, por que não aproveitamos a sua expertise para dar um UP na nossa carreira e ajudar mais pessoas a entenderem que precisam cuidar de si mesmas e a promover seu bem-estar através dos nossos serviços?

Quando falamos em nicho de atuação, posicionamento de mercado, fator de diferenciação e entre outros, estamos falando de marketing, mas também, da carreira como psicólogos empreendedores.

Aqui, não entrarei em detalhes sobre todas as categorias que listei na pesquisa (você pode acessar minha pesquisa completa aqui) mas vou falar sobre as informações recebidas durante as entrevistas que fizeram parte dos resultados (até porque, o resultado final você já sabe e o mais importante é o meio, lembra?!).

Estamos perto de chegar ao “ponto cego”... Será que você vai identificar o seu?

Está na hora de olharmos para nós mesmos


Quando tocamos na parte “mercado de trabalho”, acredite, a maioria dos psicólogos entrevistados passaram por dificuldades muito semelhantes ao iniciarem seus atendimentos, mesmo com a inserção imediata e vasto tempo de atuação.

Como conseguir ou aumentar sua clientela; divulgar adequadamente e, ao mesmo tempo, atrativa os seus serviços; e ter noções básicas sobre empreendedorismo para saber quais os primeiros passos para abrir o seu próprio negócio.

Mas o que chamou mesmo a atenção foi um ponto mais íntimo (subjetivo, como preferimos falar), a respeito do sentimento de angústia, insegurança, instabilidade emocional e inúmeras dúvidas em relação a sua própria pessoa enquanto profissional.

Algo soa familiar pra você? Vamos falar sobre isso!

Vejo muitos psicólogos ajudando os outros a trabalharem suas mentes e comportamentos, mas existe uma grande parcela que ainda não faz isso para si mesmo(a). Por alguns instantes, esquecem ou negligenciam o seu autoconhecimento e inteligência emocional para enfrentarem as diversas situações da VIDA EMPREENDEDORA.

E como este aspecto impacta fortemente na sua carreira, por mais que incomode, é preciso tocar na ferida...

Pontos importantes – podemos até considerar TABUS – trazidos pelos psicólogos entrevistados que acredito influenciarem no resultado final da pesquisa (e de suas próprias vidas!):

Existente competitividade e desunião da CLASSE, gerando certa resistência na troca de conhecimentos entre colegas de atuação.

Exemplos: Tentar parceria em um projeto ou alugar uma sala em que ambos profissionais atuem com o mesmo nicho. Estudante ou recém-formado pedir informações para um profissional experiente para conhecer mais sobre sua atuação no mercado.

Gente... É sério! Embora muitos “pasmem” com essa informação, também têm muitos que resistem a essas trocas. Uma das coisas que saltou aos olhos durante as entrevistas foi: Medo de que os outros profissionais “roubem” seus pacientes.

Submeter-se ao julgamento de valor do paciente/cliente, aceitando diminuir o PREÇO do serviço prestado sempre que este achar muito alto ou apontar tendência a não adesão ao atendimento.

Exemplos: Pacientes dizendo passar por grandes dificuldades financeiras, mas investem abusivamente em roupas, academias e festas caras, e em até profissionais de outras áreas. Pacientes ligando (ou enviando whatsapp também!) para saber o valor do atendimento, ou indo à primeira consulta para “conhecer o território” e você percebe que ele está fazendo “orçamentos”.

Não há nada de errado em ser acessível às necessidades reais dos pacientes, mas permitir que ele, de certa forma, determine o preço final do seu serviço, é dar margem para que ele entenda, e divulgue, como quiser o valor da qualidade de seu trabalho.

Uma das coisas “chocantes” que os psicólogos também trouxeram foi: Profissionais que tentam “cobrir” o preço de outros para que o paciente o escolha. Isso dói, né?

Ou ainda – mais profundo – o desconhecimento de seu diferencial de mercado, suas próprias habilidades e pontos fortes para melhor se posicionarem diante de uma negociação de valores e apresentação de seu serviço, para mostrar o que ele tem de especial e como transforma a vida do paciente. Convenhamos... Se isso estivesse bem resolvido, não precisaria ter competições que nem a ali de cima.

Os psicólogos têm uma posição muito “NEUTRA”, sem muitas interferências nos processos, ou seja, está condicionado a esperar o tempo e o desejo do paciente para tudo.

Exemplo: Se o paciente/cliente demonstra certa desistência no andamento do processo, o psicólogo não atua neste ponto para entender seus motivos e proporcionar algum estímulo diferente do habitual, contornando assim a situação para que este continue interessado e engajado nos atendimentos. O profissional simplesmente aceita e entende que ainda não é o “tempo” do paciente e ele não está emocionalmente preparado para continuar fazendo psicoterapia.

Aqui é bacana eu destacar que os entrevistados falaram da neutralidade como um profissional de postura NÃO ATIVA (o que acaba sendo um parodoxo, já que os psicólogos são os especialistas no comportamento humano e não poderiam se omitir na condução dos processos).

Uma das possibilidades para isso acontecer pode ser pela influência da trajetória acadêmica, na qual algumas vezes é repassado ao estudante que sua posição precisa ser a mais neutra possível, ou seja, esperar o tempo e o desejo do paciente para tudo, o que acaba refletindo na atuação do psicólogo e em suas competências como profissional.

Quando existe essa passividade desnecessária, o psicólogo coloca no outro – cliente – o que poderia ser de sua própria responsabilidade. É importante eu lembrar que isso não significa desrespeitar o que, de fato, depende somente do cliente.

O psicólogo precisa se submeter ao mínimo de EXPOSIÇÃO, mas isso ainda é um assunto polêmico dentro da classe.

Exemplo: Psicóloga faz vídeo dando dicas de como ter uma melhor comunicação nos relacionamentos afetivos. Psicólogo faz um e-book ensinando como melhorar a autoestima.

Dou um chocolate se você adivinhar o que os entrevistados disseram! Medo do JULGAMENTO dos próprios psicólogos. Claro, aqui também entram a vergonha e a insegurança, mas o “boom” foi receber críticas de seus colegas de profissão e não das pessoas fora deste ambiente.

Este resultado vem do contexto da própria psicologia, como o seu código de ética, as peculiaridades da profissão, e também as dúvidas sobre como se posicionar no mercado e como descobrir o seu diferencial de atuação.

Eu tentei separar em tópicos, mas se você parar pra pensar, tudo está interligado.

Mas olha só o lado positivo que eles também trouxeram:

“Todo esse preconceito continua emergente devido à reprodução da cultura estereotipada pelos próprios psicólogos que afirmam tal postura”, quando não divulgam seus serviços de forma inteligente e positiva, não valorizam seu próprio trabalho e se preocupam com que os outros colegas vão pensar.

Dessa forma, as pessoas continuarão com vergonha em dizer que vão ao psicólogo porque correm o risco de parecerem loucas ou doentes, isso se ainda procurarem, não é?

A maioria dos entrevistados falou que esta transformação precisa partir dos próprios psicólogos, pois é preciso ser humilde e ver que todos nós ainda possuímos certo preconceito.

Pôxa! Isso é muito positivo porque não é fácil reconhecer esse lado!

Voltando agora naquela boa notícia de antes...

Não tenha medo de investigar de verdade o seu ponto cego


Vou refrescar a sua memória: Durante as entrevistas, a maioria dos psicólogos mostrou interesse e achou importante começar a fazer a diferença com esse “novo” conhecimento, que é o marketing.

Mas aí eu te pergunto: você consegue ter claro o que te impede de evoluir como pessoa e profissional, mesmo sabendo que você precisa, quer e pode mudar para chegar onde deseja?

Vou refrescar mais ainda a sua memória porque isso não pode passar em branco!

Será que agora você consegue identificar o seu “ponto cego”, aquele que faz com que você não aja, mesmo sabendo que pode agir?

Chegamos nessa parte! Agora você precisa MUITO conhecer o seu “limitante” (ele não é o seu limite, mas você acredita ser ou não vê, e então não faz...).

O “achar importante começar a fazer a diferença” é o primeiro passo, mas não significa que realmente você vai fazer acontecer.

Colocar a mão na massa exige mais do que apenas entender a necessidade de mudança. É preciso ter coragem, autoconfiança e ir atrás para aprender e repassar o aprendizado a outras pessoas.

Depois das entrevistas, ou melhor, depois de ter passado um longo tempo pós-entrevistas, posso afirmar que a maioria dos psicólogos ainda não fizeram acontecer. Entenderam a importância em aprender sobre marketing, repensaram sua forma de agir, mas infelizmente algo os impedia de evoluir.

Seria medo do quê, de quem? Que bloqueio seria esse? O que os impedia de fazer o que queriam, mesmo sabendo que poderiam fazer?

E você, qual o seu “limitante” que também te impede de evoluir?

Na nossa profissão não basta sermos conhecedores da psique humana se não conseguimos passar isso adiante e mostrar que somos os profissionais mais capacitados atuantes nessa área.

O colocar em prática não é só o momento em que estamos atendendo, é educar antes as pessoas para que elas queiram ser atendidas por nós!

O sentimento de angústia, insegurança, instabilidade emocional e inúmeras dúvidas em relação a sua própria pessoa enquanto profissional podem ser amenizados (ou até mesmo superados), se você desenvolver seu lado empreendedor e enxergar que você é o seu próprio negócio!

Depois disso, é fazer acontecer! Nada como a prática para te dar maior segurança e aprender com as experiências.

Nós “respiramos marketing”. Porque a forma que você trabalha, o jeito que você fala e age, com quem você se relaciona, quem você é... É a expressão do seu marketing.

Por isso, no ambiente profissional, é preciso pensar em estratégias na busca de um diferencial, na construção de sua imagem e no alavancar de sua carreira, levando sua essência, valores e autenticidade, sem deixar de lado a ética da profissão.

Se este fosse o cenário, as pessoas teriam maior interesse em adquirir os serviços dos psicólogos, inclusive, o próprio profissional poderia diminuir sua angústia pela espera do possível cliente. Afinal, quem aqui vai dizer que não quer melhorar sua vida financeira trabalhando com o que ama e de quebra transformar a vida das outras pessoas?

Agora, sem desculpas!


Antes de te dar um até breve e finalizar esse artigo, quero deixar aqui 5 dicas básicas (mas bem importantes!) de como divulgar o seu trabalho, depois de ter analisado as entrevistas como um todo:

  1. Não fique só naquele padrão de planos de saúde e cartão de visita. Use meios de comunicação mais relevantes para você começar a se expor (caso não goste muito do online), como: Workshops, oficinas, treinamentos e palestras interativas, são mais efetivos, geram maior interesse e engajamento no seu público.
  1. Quando você fizer qualquer divulgação, sempre que puder, enfatize o lado positivo, seja escrevendo textos, gravando vídeos, conversando pessoalmente... E antes de divulgar revise para a possibilidade de trocar as palavras pesadas pelas mais leves e agradáveis. Foque na saúde e não na doença.
  1. Mais humanização nas imagens! Se você deseja conquistar seu cliente, suas divulgações de imagens precisam estar alinhadas com o seu conteúdo, com o que realmente você quer transmitir.

Imagens com objetos (acessórios como poltrona e lenço aparecendo na foto do seu consultório, ferramentas, materiais e etc.) são bem-vindos se não forem repetitivos.

Mas se você quer gerar maior conexão emocional, curiosidade ou interesse no seu cliente, escolha uma imagem que você também apareça. Porque, primeiro, as pessoas gostam de saber quem está por trás do profissional e, segundo, você não quer vender a cadeira do seu consultório, e sim mostrar o quanto seu cliente estará confortável ao sentar nesta cadeira e se sentirá acolhido por você, certo?

  1. Mais conversa e menos técnica! Quando você repassar seus conhecimentos, tente utilizar uma linguagem mais acessível, batendo um papo com o seu cliente. Para nós, psicólogos, pode ser fácil entender, mas para quem está lendo, muitas vezes, não!

Claro, vai depender do estilo do seu cliente, mas se ele estiver dentro desse perfil, seja mais informal, demonstre mais simplicidade empatia. Faça com que ele sinta isso antes mesmo de ser atendido por você!

  1. As pessoas querem saber a SUA opinião e não mais o que se repete por aí... Quando você se divulgar, invista em dar pitacos, sugestões e formar ideais sobre algum fato. A tendência é as pessoas criarem maior identificação com o seu método e começarem a expandir a sua marca para mais e mais pessoas.

Por último (e relembrando!), é essencial que você identifique o seu “ponto cego” para continuar caminhando em direção ao que tanto deseja conquistar! Porque, do contrário, você corre o risco de travar na metade da caminhada por não ter cuidado de você mesmo(a), e isso influencia diretamente na sua carreira e na sua vida!

É aquela velha história... Se você não se valorizar primeiro, quem vai?

Você não está sozinho(a), isso eu tenho certeza! Daqueles 20 psicólogos entrevistados, garanto a você, se fossem 100, o resultado seria o mesmo.

Por isso, vou deixar aqui algumas reflexões para todos nós, sim, eu me incluo, pois todos passamos por isso, ou ainda iremos passar (como diz no início do artigo):

Se você não divulgar o seu trabalho, como você vai ser encontrado(a)?

Não é melhor você ser procurado(a) pelo cliente do que viver procurando por ele?

Não se preocupe com o que seus colegas de profissão vão pensar ou dizer sobre você, até porque, você quer melhorar a vida de quem, a deles ou a das pessoas que precisam realmente da sua atenção?

É a partir desse resultado, ou melhor, desse “meio do caminho”, que vamos fazer valer a pena todo o esforço para fazermos a diferença na nossa carreira e na vida das pessoas.

Quanto mais entendermos a necessidade de uma mudança da nossa própria mentalidade, mais nos daremos conta de que podemos evoluir. E quando você identificar e trabalhar o seu ponto cego, mais coragem e autoconfiança você terá para colocar a mão na massa e fazer acontecer!

E agora, o que falta para você acreditar mais no seu potencial e mostrar para as pessoas o quanto você pode e consegue, de fato, melhorar cada vez mais as suas vidas?

Autor Eduarda Fonseca

Eduarda Fonseca

@pecachaveempreende

@duda.fonseca.debem
Mentora de profissionais que buscam redescobrir a sua verdadeira causa maior de trabalho, fortalecer a sua autenticidade e se conectar de forma genuína com as pessoas certas, através da Humanização Profissional e de Marca. Psicóloga (CRP 07/29577), Tecnóloga em Gestão de RH e Coach Psychologist. Também sou mãe de cachorro, amante da natureza e uma rebelde COM causa. E uma das minhas causas é mostrar que você pode construir e seguir o seu caminho autêntico na profissão e ainda de forma saudável, sustentável e com resultados mais positivos - sem pirar com estratégias desumanizadas que rolam na internet.

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