Liderança Sustentável

Esse não é um termo inventado por mim, mas é o que melhor traduziu o que eu entendo por liderança. Sustentável: que se pode sustentar. Contrário à “descartável” ou “ilusório”, eu diria.

Na minha caminhada profissional, percebi o quanto a falta de consciência e percepção de si, dos supostos líderes, atrapalhava o desenvolvimento da equipe e o alcance de resultados da organização. Percebi que muitos deles nos contratavam para “arrumar” a sua equipe em treinamentos, mas poucos paravam para olhar para si nessa relação e realmente se enxergar.

Uma sabotagem total a qualquer investimento nesse sentido.

Fui atrás de trabalhos focados no desenvolvimento da liderança, coerentes com o que acredito sobre desenvolvimento de pessoas e encontrei coisas bem interessantes, fugi de outras. Me peguei buscando o desenvolvimento da minha própria capacidade de liderar a minha vida. E essa experiência toda foi, ops, tem sido, fantástica.

Foi surgindo um conceito e uma forma de trabalhar que tem como base a Psicologia Biodinâmica – base teórica e prática da minha visão de desenvolvimento de pessoas.

Não há como falar dessa abordagem da liderança sem percorrer primeiramente a visão de homem e de desenvolvimento de pessoas que é sua base:

  • Cada pessoa é reconhecida como um ser integrado – dotado de mente, corpo e espírito – onde existe uma identidade funcional entre esses aspectos, sendo impossível compreendê-la separadamente;
  • Acredita no potencial inato de descobrir, aprender, criar, se transformar e transformar o mundo ao seu redor, latente em cada um à espera de ser despertado;
  • Costumo dizer que é uma postura de fé na vida. Fé na essência humana. Com a certeza de que tocamos e somos tocados todo o tempo;
  • Acredita na vocação de toda pessoa de se desenvolver nas diversas áreas da sua existência, mas também tem consciência que nem sempre esse crescimento acontece naturalmente, devido a inúmeros entraves que vão se formando ao longo da caminhada de cada um. Por isso, nós psicólogos, podemos nos colocar como facilitadores para esses processos de desenvolvimento.

Já falei em outros momentos por aqui sobre o conceito de bem estar baseado no conceito Biodinâmico de autorregulação, ou seja, na capacidade de cada um de “dissolver as tensões diárias” e lidar com o stress cotidiano.

O “stress” é saudável dentro de um limite, onde funciona como estímulo para a realização. Porém, o acúmulo de “stress” resulta em tensões no corpo e na mente, que caminham para doenças físicas, emocionais, dificuldades de relacionamento e desenvolvimento e acarreta prejuízos na vida pessoal e profissional.

Encontrar formas dentro da sua realidade para se equilibrar no dia a dia, para dissolver esse “stress” é encontrar o seu bem estar. E esse caminho começa pelo autoconhecimento.

Através da autopercepção, do reconhecimento das próprias necessidades, dos próprios potenciais, dos limites e entraves a serem superados, da sua história e das suas expectativas é que cada um pode descobrir como ter sua energia livre, circulando, pode descobrir como estar em paz consigo mesmo e com o outro; pode funcionar melhor no mundo e nos diversos papéis que assume nele.

A ideia de que “bem estar consigo é o primeiro passo para bem estar no mundo” nos mostra que o primeiro movimento para desenvolver essa liderança é para dentro.

Um desenvolvimento genuíno. De dentro para fora.

É a partir deste processo de autoconhecimento, do reconhecimento da postura com a qual se apresenta na vida que é possível acontecer um processo de desenvolvimento genuíno.

A partir daí é possível abrir mão de velhos padrões repetitivos de funcionamento e experimentar novas possibilidades de ser e estar no mundo, posturas mais efetivas e capazes de integrar as suas reais necessidades internas com as exigências externas de suas funções nas diversas áreas da vida.

Poder trilhar o seu próprio percurso de desenvolvimento é ser autor da sua própria história, é passar a ter escolhas, é poder usar e abusar dos seus potenciais, é poder trilhar seus próprios objetivos.

É na integração da expectativa com a realidade, do medo que limita com a paixão que move, do previsível com o inesperado, do que há para superar com o que está para desabrochar, é aí que acontece a transformação, que aflora o que há de único em cada um – o melhor de cada pessoa, o que cada indivíduo tem de mais precioso para contribuir com o mundo em que vive vem de dentro de cada um.

E com esta visão que esse conceito de Liderança Sustentável foi construído.

“Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”

Almir Sater – “Tocando em Frente”

Toda emoção, todo choque, toda frustração tem uma consequência fisiológica direta na pessoa e uma consequência psicológica. Quando as emoções repetidamente não são expressas e os conflitos não resolvidos, as consequências se tornam crônicas (encouraçamento – alterando o tônus muscular).

A tensão (stress) se acumula, camada após camada, até o desenvolvimento do sintoma neurótico – em alguns casos principalmente somático, em outros, principalmente comportamental (dinâmica psíquica). A neurose é um desenvolvimento tanto fisiológico quanto psicológico: “uma pessoa literalmente incorpora sua neurose”.

Muitos querem liderar projetos, equipes, empresas, mas poucos conseguem liderar de fato a própria vida. Poucos querem se dar conta das suas próprias neuroses, limites, dificuldades. E este é realmente o princípio de tudo.

Trabalhar com o desenvolvimento de um líder sustentável começa por desenvolver a autopercepção desse líder. Nesse momento, as técnicas que aprofundam e liberam a respiração intensificam e facilitam o acesso às emoções e memórias bloqueadas.

E esse acesso pode trazer à tona muito material que contribua para a compreensão do modo atual de funcionamento (entrar em contato com os medos mais profundos, descobrir as defesas mais firmes que se fizeram necessárias e até potenciais que estão bem escondidos em vez de serem aproveitados).

Ajudar o líder a encontrar o caminho da própria autorregulação pode parecer perda de tempo para muitos, mas é tarefa indispensável para seguir o caminho de desenvolvimento da liderança com sucesso. Somente em contato com o seu ponto de equilíbrio é que é possível ele desenvolver a capacidade de enxergar o outro.

Gerda Boyesen nos diz que a Personalidade Primária é o máximo potencial humano e que toda pessoa tem, em maior ou menor grau, aspectos da Personalidade Primária presentes em sua vida cotidiana. Quando um líder descobre o seu caminho de autorregulação, ele chega mais perto da sua personalidade primária. Ou seja, ele se aproxima do seu máximo potencial humano.

Sobre a Liderança Sustentável


A competência em liderança é essencial para o desenvolvimento de toda e qualquer pessoa e organização. Ela se refere a capacidade de escolher seu próprio caminho e o trilhar em direção aos seus sonhos e objetivos – se refere à capacidade de escolha, foco e realização.

O foco da liderança sustentável vai além dos resultados materiais, prioriza também os valores, as pessoas e o desenvolvimento da própria liderança.

Acredita no desenvolvimento coletivo como forma consistente de prosperar, pois percebe a si e a organização que lidera como parte de um contexto maior de interdependência –  uma visão sistêmica que enxerga o todo, as partes e sua relação. Uma visão além do presente, visualizando o futuro e ponderando o impacto das decisões tomadas hoje – busca os melhores meios para atingir os melhores resultados com sustentabilidade.

Desenvolver pessoas é o grande desafio de um líder sustentável, que promove mudanças reais agindo como um alavancador do potencial humano. Liderar assim é inspirar o que cada um tem de melhor. Um líder sustentável firma-se na autoridade de ser e viver aquilo que acredita e não no poder –  lidera pelo exemplo.

O líder comove, inspira: é seguido pelo coração, não só pela razão.

Para isso é essencial que ele consiga integrar as funções da razão com a emoção – a conexão com esta permite o desenvolvimento de qualidades primordiais do líder. É preciso que se conecte com seus pensamentos, valores, crenças, sentimentos, relações, expectativas, sonhos, também com seus medos e dificuldades e ainda, o que é muito importante, com seus próprios potenciais.

O líder sustentável agrega e retêm talentos, experiências e competências às estratégias e necessidades da organização. Precisa além de uma acentuada percepção de mercado, de suas mudanças e exigências, ser capaz de ver o outro à sua frente, de ter empatia – a capacidade de se ver como igual e se pôr no lugar do outro.

Precisa perceber do que o outro realmente necessita – o que lhe é essencial – para assim conquistá-lo para caminhar junto. Precisa ter a percepção real das relações na equipe, das necessidades da mesma. O líder sustentável é capaz de ver longe, mas também enxerga perto.

Tudo começa a partir da autoliderança, ou seja, a capacidade de liderar a própria vida é a base essencial para liderar e desenvolver pessoas, equipes e organizações.

Somente pela tomada de consciência é possível aceitar e rever valores, crenças e conceitos muitas vezes petrificados em nós. E é dessa aceitação do que vai dentro de si, do que faz parte da sua história e interfere no seu dia a dia, que se gera a autoconfiança.

A autoconfiança é gerada identificando e lapidando potenciais já existentes, fortalecendo-os para o exercício da liderança e identificando também os bloqueios limitantes a este propósito para superá-los. É justamente com os potenciais que se supera os bloqueios. E nesta caminhada da autopercepção torna-se possível aprender a gerenciar as próprias emoções, deixando de ser refém delas.

A autodescoberta e o encontro com a sua Personalidade Primária permite liberar o fluxo de energia para o crescimento e o desenvolvimento dos seu potenciais, tomando posse deles e direcionando-os para onde deseja.   Afinal, como dizia Reich, a couraça é o maior obstáculo ao crescimento.

A partir daí se pode começar a trilhar um novo caminho: Quem sou eu? Quem eu quero ser? Onde quero chegar? O que eu tenho que fazer para ser quem eu quero ser e chegar onde quero chegar? Onde me sinto mais líder? Como sou lá?

Todos somos líderes em alguma área das nossas vidas. Quando falamos em liderança nas organizações podemos pensar pelo mesmo caminho, pois:

  • Desenvolver organizações é desenvolver equipes.
  • Desenvolver equipes é desenvolver pessoas.
  • Desenvolver pessoas é desenvolver potenciais.

Hoje todos sabem que o maior ativo de uma empresa são as pessoas. Uma empresa é formada pelos profissionais, pelas pessoas.

São elas que constroem o ambiente, que formam a “cara” da empresa, ou seja, a maneira como ela é percebida no mercado e na sociedade. A postura das pessoas impacta diretamente no resultado da empresa, pois constitui fator importante na avaliação que os clientes fazem do seu produto ou serviço.

Por isso vemos crescer cada vez mais o investimento das empresas em programas de desenvolvimento comportamental, onde o foco é o desenvolvimento de competências fundamentais para o relacionamento interpessoal, o foco é nas pessoas.

Características da liderança sustentável


Para ser um líder realmente sustentável na era do conhecimento é preciso reconhecer a liderança como capacidade a ser desenvolvida e não como cargo ou posição. Afinal, liderança não é dom, mas como diz Mario Sérgio Cortella “é  uma força intrínseca que dirige o indivíduo para o bem.”

Nessa pesquisa sobre a competência da liderança encontrei algumas  habilidades primordiais:

  • Autoestima: é a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si, é a forma como se valoriza. Inclui a busca do bem estar e equilíbrio (físico, mental e espiritual) – baseada no autoconhecimento, em valores sedimentados.
  • Humildade: a capacidade de tolerar o “não saber” e dispor-se a aprender sempre. A compreensão de que todos somos iguais. Sem humildade não há sintonia, sem sintonia não há equipe ou liderança.
  • Diversidade: ao mesmo tempo somos todos diferentes: cada qual tem seu valor e sua construção. Somos iguais no valor, mas diferentes na forma.
  • Empatia: a capacidade de se colocar no lugar do outro – ter conexão com o todo – evolução.
  • Confiança: ser confiável e confiar.
  • Criatividade: Habilidade de pensar diferente, de ver o que ninguém nunca viu antes. Capacidade de inovar e resolver problemas inesperados, de decidir autonomamente, inconformismo. Ser criativo… Ser capaz de encontrar soluções mais efetivas e com o mínimo de recursos, usar as ferramentas que se tem adaptando às necessidades internas e à demanda externa. Todos nascemos com um potencial criativo que está ligado ao prazer e à espontaneidade.
  • Coletividade: o global e não o individual, pensar o todo – busca o bem comum.
  • Visão sistêmica de mundo: as empresas que vão prevalecer sobre as outras tem esta visão. Visão mais complexa da realidade.
  • Significar: Os líderes precisam dar significado aos colaboradores.
  • Comunicação: essência do relacionamento humano. Comunicar: Tornar comum ideias, estado de espíritos informações, não comunicamos palavras, comunicamos ideias, problemas, soluções, sentimentos. Comunicação verbal e não verbal: o que estou “dizendo” à minha equipe? Sou capaz de ouvi-los? O segredo é escutar e escutar-se. Capacidade para estabelecer relacionamentos (pessoais e profissionais) e gerenciar conflitos;
  • Assertividade: é a capacidade de expor de maneira clara – e sem máscaras – o que se pensa, sente ou quer. Não confundir com agressividade. Assertividade inclui o respeito ao outro. Para isso, é preciso estar conectado no aqui e agora, dentro e fora – estar presente e seguro de si, para então incentivar o comportamento assertivo em quem está à sua volta.
  • Legitimidade: ausência de distância entre o discurso e a prática.
  • Feedback: capacidade de dar e receber opiniões, críticas e sugestões sobre alguma coisa pessoal ou profissional. O mundo precisa sinalizar que você está indo bem: dá confiança e segurança no caminho e estimula. O líder precisa sinalizar pra equipe. Além de dar feedback, aprender a receber feedback da equipe é essencial no exercício da liderança. Esse fluir da troca de feedbacks entre líder e equipe traduz uma comunicação saudável, madura e respeitosa na empresa, que promove o desenvolvimento real. Uma empresa dominada pelo medo não tem noção das suas reais dificuldades, portanto não tem como lidar com elas. O medo e o uso abusivo do poder torna o ambiente de trabalho pesado e insalubre – nada sustentável a longo tempo.
  • Colaboração: no lugar de competição. A colaboração passa a ser mais importante do que a competição – as empresas ou profissionais que insistem paranoicamente em competir desenfreadamente vão falir. As empresas que crescem são as que já incorporaram estes conceitos nas relações internas e externas.
  • Multiplicar: Não se preocupa com a concorrência de um outro líder tomar o seu lugar porque o foco dele é algo maior, que é o bem comum – é atingir os objetivos daquele grupo. Ele cria novos líderes e se um destes se destaca ele também é destacado. Ele está ligado com a dinâmica do grupo e sabe que seu papel não é eterno e que a liderança será passada naturalmente. Ele sabe seu valor. Cada um é líder em um aspecto.
  • Conhecimento: Compartilhar, multiplicar, buscar conhecer e aprender sempre e despertar o interesse pelo conhecimento na equipe.
  • Disciplina: treinamentos e capacitação, comprometimento com o sono, o objetivo, as pessoas, a organização.
  • Capacidade estratégica: alcançar resultados. A lógica da estratégia precisa ser aplicada à poesia do sonho.
  • Gestar talentos: reconhecer e gestar talentos que agregam valor à organização.
  • Construir equipes eficazes: conhecer a equipe que tem e aproveitar o melhor de cada um no lugar e função adequados. Talento bem aproveitado e reconhecido: equipe eficaz.
  • Pequenas atitudes e situações: não se espera que um líder tome somente atitudes grandiosas, mas sim que esteja presente em tudo que afete diretamente sua equipe, seus colaboradores.
  • Responsabilidade: responde por seus atos e pelos dos seus liderados.
  • Reconhecimento: é uma busca humana. O líder reconhece a sua equipe e as conquistas coletivas.
  • Coragem: enfrentamento do medo. Medo da mudança: risco do desequilíbrio momentâneo há em toda a mudança: tensão da flexibilidade X rigidez.
  • Percepção: de si, das pessoas, da equipe, da realidade interna da organização, das relações, da realidade externa, do mercado e das mudanças.
  • Promove mudanças: coragem, persistência, relevância.
  • Ética: empresa ou profissional do futuro – quem faz qualquer negócio desperta rejeição.
  • Resiliência: um conceito psicológico emprestado da física, que se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Fala da capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. –  e ainda se fortalecer e aprender com os desafios.
  • Superação: reconhecer limites e trabalhar para superá-los.
  • Inspirar: Líder é aquele que ilumina o caminho. “Líder inspira e não expira! Inspira vitalidade, ar, ânimo, alma. E não desanima” Cortella.
  • Servir: os líderes existem para servir a seus liderados, e não o contrário. “Todo poder que, em vez de servir, se serve, é um poder que não serve.” Cortella. A finalidade do poder não é servir a si mesmo e sim ao bem comum.

Nessa caminhada da construção desse conceito e trabalho com a Liderança Sustentável, encontrei muita gente bacana, que me ajudou a desenvolver tudo isso: Mário Sérgio Cortella, Eugenio Mussak, Marcos Cavalcanti. Se gostou dessa abordagem, convido a também conhecê-los.

É uma abordagem que tem por base a psicologia Biodinâmica e meu modo de trabalhar com isso é em workshops vivenciais onde posso explorar diversas técnicas corporais e a própria relação com o grupo para a autopercepção e o desenvolvimento de novas posturas.

Porém, o convite dessa vez é que você, colega psicólogo, possa pensar em como trabalhar essa visão de liderança dentro da sua própria linha de trabalho.

Adoro as ferramentas que utilizo e sempre dou dicas por aqui de como elas podem ser úteis para você que é de uma outra linha teórica, mas dessa vez acho que o desafio para quem se identificou com essa forma de compreender a liderança é desenvolver seu próprio processo de abordá-la. Topa?

O grande desafio de um líder é desenvolver pessoas e para isso é preciso que ele as enxergue de verdade. Para ser capaz de ver o outro, é preciso ser capaz de ver a si mesmo. Liderar é coisa de gente pra gente!

Desenvolver uma Liderança Sustentável é explorar o potencial de aprendizagem, suas habilidades e a capacidade produtiva de cada um, num processo envolvente, inspirador e realizador.

Autor Luciana Calazans

Luciana Calazans

@bemviveredesenvolver

Luciana Calazans quer compartilhar com você essa abordagem apaixonante que integra corpo e emoção e mostrar que é possível, sim, buscar e criar formas mais eficazes de ser e estar no mundo a partir da própria essência. Encantada pela capacidade humana de transformação e pela sua força vital, acredita no desenvolvimento do potencial latente no indivíduo ou grupo, pessoal ou profissional - no Desenvolvimento de Pessoas. É Psicóloga (CRP 06/85520), Psicoterapeuta Biodinâmica e Coach de Desenvolvimento de Mulheres.

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